Oi meninas e meninos gente bonita que a tempos eu não vejo, olha gente vou falar uma coisa se me jogaram uma praga em relação a problemas com internet e computador a pessoa pode ficar feliz porque ela pegou... Aff tudo que podia dar errado nessa área nos últimos dois meses deu, mas agora parece que se ajeitou e eu comprei um Not pra mim, vamos ver se Deus ajuda e tudo permanece bem assim posso blogar em paz... Pra dar inicio não vou falar de moda estou voltando com as crônicas semanais.
Sabe aquele incomodo que lá no fundo toda mulher sente, sim estou falando daquele incomodo por ser mulher, não é que o mundo seja mais difícil para nós apenas ele não é mais fácil e se fosse á alguns anos atrás seria normal achar isso comum, mas hoje, hoje não, nada de achar comum esse aglomerado de dificuldades que colocam em nossas vidas, isso não é e nem deve ser comum.
Há um tempo atrás eu não me declarava feminista, mas também
nunca fui machista, ainda não concordo com algumas colocações de algumas veias
do movimento feminista, porem hoje abro minha boca e digo que sou feminista,
por um simples fator eu respeito a mim e a todas as minhas iguais, se tem
vagina e seios mesmo que implantados cirurgicamente é mulher e nada além disso
me importa elas merecem o mesmo respeito que eu quero pra mim, eu respeito
homem sim são seres humanos e como tal merecem o respeito a pessoa, porem
respeito mais as mulheres porque elas labutam bem mais para conseguirem as
coisas.
E por favor, não achem que eu estou falando da tradicional
dupla, tripla ou até quadrupla jornada de trabalho que muitas de nós temos, eu
estou falando é de viver e conviver com o restante dos seres humanos que
habitam o mundo, veja que uma simples tarefa como sair de casa gera toda uma turbulência
em nossas vidas que um homem nem de longe sonha que existe. Pegar um ônibus por
exemplo deveria ser uma tarefa fácil, mas ninguém lembra que dentro do ônibus você
sofre assedio, você está ali de pé no coletivo e vem um ser do sexo oposto se posta
atrás de você deliberadamente encostando o corpo no seu, como se você tivesse dando-lhe
permissão para um possível ato sexual em publico, e isso parece tão normal que
nem é motivo de recriminação para os que assistem o acontecido.
Ou vamos dizer que você vem dirigindo prestando atenção em
todos os sinais e regras de transito um idiota qualquer te fecha, o caro bate e
ele sai para discutir com você gritando como se fosse seu pai, e diz que você
não sabe dirigir porque é mulher se fosse um homem saberia desviar, ele estava
com pressa e você vinha como uma tartaruga no volante e mais, grita bem perto
do seu rosto dizendo que só não te da um soco na cara por você ser mulher. E logicamente
ele muito educado e respeitador não bate em mulher, só ofende, grita e
demonstra ter autoridade sobre você, ao menos ele pensa que pro ter um pênis ele
é soberano a qualquer mulher.
Ainda mais interessante é você mulher saber que todos os
dias quando sai de sua casa precisa temer por sua vida e pelo seu corpo afinal
estupros são tão comuns quanto venda de jornal em esquinas, mas pior que pensar
que todas estamos sujeitas a um estupro desde os primeiros meses de vida até o
fim da nossa vida é pensar que você vai, se é mesmo que vai ter coragem de ir,
mas digamos que você vá a uma delegacia com o intuito de denunciar o estupro e
ela está cheia de homens para te atender com a mesma dedicação que gato tem por
um rato, eles te escutam e simplesmente decidem não chamar o delegado e nem
registrar a queixa pois te acham maluca e mentirosa, afinal você já foi lá duas
outras vezes pedir proteção para algum homem que tentou te agredir.
Eu poderia citar outros exemplos mais de praxe tipo se homem
fica com varias é pegador se for mulher é vadia ou homem que bebe muito é pra
se divertir mulher que bebe é que não se respeita, mas esses ai já são tão “comuns”
que a população acha normal, mas normal que isso é ouvir uma mulher dizer que mulher que não se da ao respeito homem nenhum vai
respeitar e olha confesso que até eu em alguns momentos de ignorância falei
isso, mas a pergunta é como você pode se dar algo que os outros tem obrigação
de te oferecer?
Enfim é muito estranho ser mulher, é muito estranho não
conseguir entender a mente das pessoas que criam as regras e esquecem de
diferenciar o que é respeito de o que é garantir o direito mínimo ao ser
humano, não é que eu ou qualquer outra mulher sejamos diferentes é que a gente
sente lá no fundo, bem lá no fundo a gente sente mesmo aquele incomodo por ser
mulher. (Milly Costa)
Bem meus amores, espero que tenham curtido a crônica, semana
que vem tem mais.
Bjo grande da Gorda