02 agosto, 2011

Já fui Cego Um Dia


Meninas e meninos, o texto de hoje não é meu, e sim de um querido, que ficou meu amigo, no perfil do Facebook o Leo do blog Eu Gordinha, achei a forma dele de se colocar diante do movimento muito carinhosa e dedicada, mais ainda a forma com que ele fala da esposa dele a Ellen, os dois dividem o blog, então ele escreveu esse texto para compartilahr com vocês a visão dele das coisas da vida.
Léo e Ellen do blog Eu Gordinha
 Eu era cego e hoje posso ver. Não lembro bem se houve um só evento transformador, mas aconteceu durante a adolescência. Fase na qual a gente meio que fica antenado na opinião dos outros pra saber pra onde ir. Pra mim foi com certo estranhamento que eu percebi meu interesse em meninas gordinhas. Estranhamento porque os outros rapazes diziam que as meninas bonitas tinham de ser assim e assado. 

No meu ponto de vista as meninas bonitas não eras aquelas que meus colegas apontavam. Mas enquanto me faltava coragem eu não assumia publicamente minha predileção. Cheguei a pensar comigo mesmo: “Será que isso é normal, ou eu sou meio doido?”. Comecei a buscar meus motivos pra gostar de um certo tipo de beleza ao invés de outra, pois comecei a perceber que eu achava LINDO certas características que outros diziam ser feias. Foi na época que eu descobri a Filosofia na escola, e como tal aprendi a questionar tudo o que diziam ser a verdade. Descobri e assumi finalmente a minha verdade pra mim mesmo. 

Belo não é o que padronizam como belo, seja por interesses econômicos ou preconceituosos. Belo é o que te apetece, o que te alegra sem ser porque te disseram que tem de ser, mas por razões misteriosas e interiores, seu coração olha, vê e fica feliz – como ensina o Pequeno Príncipe: “O essencial é invisível aos olhos”.

Quando comecei a gostar de uma menina em especial, (uma menina especial por sinal – rsrs) ela era gordinha, grande, alta pra maioria das meninas, grande mesmo (rsrs) eu já sabia que amava ela pela sua aparência, suas formosuras bem postas em curvas pelo corpo todo; mas faltava ver o que era essencial, então perguntei: “Você se incomoda de ser gordinha?”. Recebi de resposta um Não bem enfatizado por uma cara de dúvida como quem rebatesse a pergunta com outra: O que tem demais ser gordinha? É claro que vivemos num mundo real e portanto depois conversamos sobre alguns inconvenientes: falta de roupas, cobrança de alguns familiares quanto ao peso, o que chamamos hoje em dia de Bullying, e etc e tal... Essa menina especial hoje em dia é minha esposa. 
Ela é Belinda, Maravilinda nas suas gordurinhas, ou melhor, nas suas gordelicinhas rsrs

Querem conhecer mais deles veja o blog Eu Gordinha
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8 comentários:

  1. Oi Mi, de cantinho em cantinho achei o seu e estou apaixonada!

    E ufa, q história mais linda essa hein mulher!? Esquentou o coraçãozinho carente aqui! rsrs

    Tô te seguindo pra saber de tudinho viu?

    Bjs enormes, Gabi!

    gabirosaflor.blogspot.com

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  2. Oi flor!!Amei teu blog, ameio jeitinho com o qual vc se expressa!!
    Já te sigo FIELMENTE VIU??
    Se der dá uma passadinha lá no meu?
    vidadequee.blogspot.com
    beijos!

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  3. Que história bacana, né?!
    Seria ótimo se, assim como ele, as pessoas deixassem de ser cegas e enxergassem o que realmente importa no ser humano.
    Obrigada por trazer esse depoimento, Milly.
    E parabéns ao Leo.

    Bjks!

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  4. QUE HISTÓRIA LINDA!!!!! ESSE HOMEM È UM SER SENsÍVEL E ESTÂO EM EXTINÇÂO.OLHAR O SER HUMANO COMO UM TODO INFELIZMENTE HOJE È SÂO POUCOS!!!

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  5. Olá Milly Costas,

    A Hepatite B é uma doença silenciosa que, em sua forma crônica, atinge mais de dois milhões de brasileiros. Apesar de ser uma doença comum, nem todos conhecem as formas de transmissão ou prevenção, como a vacina, que está disponível nos postos de saúde. Para diminuir os riscos e consequências da Hepatite B, precisamos reforçar a divulgação das informações básicas. Por isso, contamos com sua ajuda. Entre em contato para receber todo o material da campanha!

    Muito obrigada,
    Ministério da Saúde
    comunicacao@saude.gov.br

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  6. Milly querida, em 1 lugar amei as geishas lindas no layout de seu blog...E em 2 lugar minha amada, OXALA que existissem homens corajosos o suficiente para nao quererem agradar a grande sociedade hipocrita que vivemos, Parabens leo, quando aceitamos nossos desejos e sonhos somos muito mais felizes...beijso da geisha Ka

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  7. Que história linda! Realmente, na adolescência agente se descobre né? Eu passei mais o menos por isso. Quando comecei a namorar muita gente veio me dizendo que ele era feio, que era isso, que era aquilo, mas o mais importante é o sentimento e o que a pessoa é em seu interior. Estou com ele a mais de um ano, e sinceramente, nunca achei um menino tão lindo como eu o acho.
    Adorei a história dele, que ele e a sua esposa sejam muuuito felizes!

    Flor, me faz um favor? Curte o Corujando no facebook?
    http://www.facebook.com/pages/Corujando/260634830618173

    Beijos, obrigada, http://corujaando.wordpress.com/

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  8. Milly. Mais um texto muito interessante.
    Bom. ele já foi cego um dia, de forma metafórica. Eu sou cego, desde que nasci, literalmente. rs. kkk.

    Sério.

    Sou cego desde que nasci e, como meus pais sempre me criaram de forma a que eu pudesse questionar as coisas, nunca me apeguei no que as pessoas falam ou deixam de falar.

    E lógico, acabo sendo questionado também.

    Algumas vezes por não achar interessante aquela menina à qual todos acham bonita, gostosa ou sabe lá o que e, muito, até hoje inclusive, por também ter a predileção por gordinhas.

    só que como sempre tive atitude para ser eu, não entrei nessa de esconder.

    Inclusive, tenho também um blog que, por incrível que pareça, me fez chegar até você.

    Ele se chama cotidiano Cego.

    você tinha um chamado cotidiano Gordo, que me despertou a curiosidade de entrar. Primeiro por gostar de gordinhas, ter várias amigas e amigos na situação e também, lógico, por ser um deles. kkkk.

    http://cotidianocego.blogspot.com

    E pra finalizar, mais um excelente texto. Aliás é por isso que to aqui comentando, né? kkk.

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Bjo da gorda Milly Costa